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Mostrando postagens de janeiro 22, 2006

Amor e Perda

Para que as idéias não fiquem soltas olha o que a ciência diz sobre o tema: Amor e Perda Maria Helena Martins "O risco do amor é a separação. Mergulhar na relação amorosa supõe a possibilidade da perda. Segundo o psicanalista austríaco Igor Caruso, a separação é a vivência da morte numa situação vital: a morte do outro em minha consciência e a vivência da minha morte na consciência do outro. Por exemplo, quando deixamos de amar ou não somos mais amados; ou, ainda, se as circunstâncias nos obrigam à separação, mesmo quando o amor recíproco permanece". (Maria Lúcia de Arruda Aranha e Maria Helena Pires Martins em "Filosofando" - Editora Moderna, 2004, página 337)
Como fruto de experiência de vida o que gosto de produzir são textos. Talvez nem tenham tanta coerencia ou conteudo como se espera que tenham textos e tal mas as vezes vou expor algumas dessas proesas por aqui que são feitas assim e com toda a licença poetica devida para essas situações. Abaixo segue um desses textos que escrevi como diz Rubem Alves o expelir de um furumco. São descobertas que me dão novas formas de enxergar a vida e o mundo, tudo é claro baseado e permeado pelo Evangelho.

O Saber do Amor

Fico pensando que uma das experiências mais profundas do homem é o amor. Sem dúvida sua colocação é primária nas intenções da vida. A experiência doida de sair do eu, calmo e tranqüilo e se lançar no incerto e misterioso outro compõe essa visceral condição que é quase que uma sina na qual estamos todos sob risco eminente. A grande maioria das pessoas foge e se distrai desse risco como quem luta em prol da própria vida. E com certeza se lançar no amor envolve sinais vitais. Envolve o bombear do sangue pelas veias do corpo e o adentrar do ar nos espaços do pulmão. Talvez todo esse peso gere em nós calafrios. É um novo mundo inóspito e desconhecido que escapa a segurança do “eu” e se lança nas incertezas do “outro”. Amor é uma mobilização do ser que desestabiliza as entranhas. Mas poucos se arriscam por seus caminhos. Poucos se deixam levar. Na verdade, o mais seguro a fazer é fugir ou se entregar ao medo que é arrebatadoramente paralizante. E esses que preferem o medo ao amor jamais