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Mostrando postagens de maio 20, 2007

Pense no amor com verdade

O amor não só prefere o bem do amado ao do que ama, mas nem mesmo chega a comparar os dois. Ele só conhece um bem, o do amado, que é, ao mesmo tempo, o seu próprio. Não é dividindo com o próximo o seu bem, que o amor o reparte, mas identificando-se a tal ponto com o outro que o bem deste torna também seu. O mesmo bem é desfrutado em sua integridade pelos dois em um só espírito, e não cortado ao meio e dividido entre duas almas. Quando o amor é realmente desinteressado, aquele que ama nem mesmo se detém para indagar se pode apropria-se, a salvo, de alguma parte do bem que ele quer para o amigo. O amor procura o seu bem integral no bem do amado; dividir esse bem seria diminuir o amor. Tal divisão não se reduziria a enfraquecer o efeito do amor, mas, também, diminuiria a sua alegria. Pois o amor não busca uma alegria que seja conseqüência do seu efeito: a sua alegria esta no próprio efeito, que é o bem do amado. Por conseguinte, se o meu amor é puro, eu não tenho sequer de procurar para m