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Mostrando postagens de março 26, 2006

O Antagônico Ser de Viver

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   Nos somos um enorme paradoxo. Somos o concreto e o abstrato vivendo na mesma pessoa. Hoje eu vi o filme do Cazuza e briguei com a minha namorada. Briguei com a minha namorada mas eu queria mesmo era brigar com o Cazuza. Que viveu como falou. E que grande perigo é falar. Na verdade briguei com a minha namorada porque ela se mostrou do lado dele e ele se mostrou do lado da dor, da frustração e da falta de sentido. É bem verdade que a dicotomia humana é bem clara na vida de Cazuza. Ele se mostra bestial mas ao mesmo tempo deixa transparecer um lado divino, celestial. Um lado de amor. Cazuza lutou a luta certa com as armas erradas. Aliais a grande crise nossa é o “sabemos-queremos” lutar, mas não “sabemos-queremos” com que armas. Não alcançamos a divina guerra. Que não é uma guerra santa. A forma de lutar define onde se quer chegar. Muito vigor pouco amor. No fundo no fundo Cazuza era eu. Que um dia cantava o amor e vivia o ódio. No fundo queria amar mas na beira só podia magoar. No fu