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Mostrando postagens de julho 11, 2010

Steve Jobs nunca se formou

Embora o discurso fortaleça a lógica individualista de cada um por si e Deus por todos, onde ninguem pensa em construir um futuro bom para o coletivo. Acho que vale a pena conhecer e reter o que for bom.

Brasil vive a desigualdade africana

Melhora geral da economia não foi suficiente para reduzir, de forma expressiva, o fosso que separa ricos e pobres A despeito das expressivas taxas de crescimento econômico nos últimos anos, do controle da inflação e da melhora do emprego e da renda, os avanços não foram capazes de reduzir substancialmente as endêmicas desigualdades entre pobres e ricos no Brasil. Levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), com base em informações de 1995 a 2008 — ou seja, dos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso e de seis anos da administração Lula —, mostra que a diferença de renda entre o topo e a base da pirâmide caiu apenas 0,06 ponto percentual — no Distrito Federal, o fosso que separa os extremos da população aumentou. O Índice Gini do país, que mede a distância social, passou, nesses 13 anos, de 0,60 para 0,54, nível ainda semelhante aos de nações africanas mais atrasadas.Fonte: Publicação Correio Braziliense: 14/07/2010 07:48 Atualização: 14/07/2010 08:11

A Evolução do Homem e do Computador

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O amor...

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“Não existe investimento seguro. Amar é ser vulnerável... Ame qualquer coisa e seu coração irá certamente ser espremido e possivelmente partido. Se quiser ter certeza de mantê-lo intacto, não deve dá-lo a ninguém, nem mesmo a um animal... evite todos os envolvimentos, feche-o com segurança no esquife ou no caixão do seu egoísmo. Mas nesse esquife seguro, sombrio, imóvel, sufocante ele irá mudar. Não será quebrado, mas vai se tornar inquebrável, impenetrável, irredimível... O único lugar fora do céu onde você pode se manter perfeitamente seguro contra todos os perigos e perturbações do amor é o inferno.”[1] [1] LEWIS, C.S. Os Quatro Amores. Ed. Mundo Cristão, São Paulo, 1983, p. 95 * Foto tirada no caminho do Poço Azul na Floresta Nacional de Brasília.

Utopia

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"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia? Serve para isso: para que eu não deixe de caminhar" Por Eduardo Galeano * Foto da Praia do Forte em Salvador, tirada em 2008.

O Pecado do Rico

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"Todos nós somos tentados a utilizar a enorme complexidade da economia internacional como uma desculpa para não fazer nada. No entanto, esse foi o pecado do rico. Não há sugestão de que o rico seja responsável pela pobreza de Lázaro, quer por roubá-lo quer por explorá-lo. A culpa do rico está ligada ao fato de ele ter ignorado o mendigo à sua porta e não ter feito absolutamente nada para aliviar sua pobreza. Ele concordou com a situação da calamitosa desigualdade econômica que levara Lázaro a ter uma condição bastante desumana, a qual ele poderia ter aliviado. Os cães que lambiam as feridas de Lázaro demonstraram mais compaixão que o rico. Este foi para o inferno por causa da sua indiferença." John Stott no livro Cristianismo Autêntico. Editora Vida. 2006. p 487. * Foto tirada em Aguas Claras - cidade satelite de Brasília Um catador "dignamente" (digno não pelas formas que lhe foram dadas mas porque mesmo contra tudo e todos ele ainda luta) fazendo o trabalho de re

Cristianismo puro e simples

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Do mesmo modo, o Novo Testamento, sem entrar em detalhes, nos pinta um quadro bastante claro do que seria uma sociedade plenamente cristã. Talvez exija de nós mais do que estamos dispostos a dar. Informa-nos que, nessa sociedade, não há lugar para parasitas ou passageiros clandestinos: aquele que não trabalhar não deve comer. Cada qual deve trabalhar com suas próprias mãos e, mais ainda, o trabalho de cada qual deve dar frutos bons: não se devem produzir artigos tolos e supérfluos, nem, muito menos, uma publicidade ainda mais tola para nos persuadir a adquiri-los. Não há lugar para a ostentação, para a fanfarronice nem para quem queira empinar o nariz. Nesse sentido, uma sociedade cristã seria o que se chama hoje em dia "de esquerda". Por outro lado, ela insiste na obediência - na obediência (acompanhada de sinais exteriores de reverência) de todos nós para com os magistrados legitimamente constituídos, dos filhos para com os pais e (acho que esta parte não será muito popular

Religião e Política

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Por Roberto Mangabeira Unger Ao contrário das democracias européias, as três maiores democracias do mundo -a Índia, os Estados Unidos e o Brasil- compõem-se majoritariamente de crentes em Deus. Em todas as três, é crucial a relação entre religião e política. Em todas as três, essa relação representa tema desgostoso para as elites do dinheiro e da cultura. Tratemos de fazer diferente da Índia e dos Estados Unidos. Na Índia, a democracia contemporânea mais vibrante, religião e política misturam-se como maneiras convergentes de expressar as aspirações mais poderosas; não se confunde lealdade aos princípios republicanos com tentativa de isolar a política da religião. O mal é que a abertura da fronteira entre religião e política tem servido na Índia para insuflar ressentimentos sectários e violentos: embate de temores às vezes substitui concurso de esperanças. Nos Estados Unidos, as convicções religiosas também influem decisivamente nos posicionamentos políticos. O dogma constitucional, por

Uma Geração em Transição

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Cada geração tem uma relação simultaneamente ambígua e dramática com o seu tempo. Ora nos percebemos como sendo parte de um grande e oportuno tempo histórico. Ora nos vemos envoltos na saudade dos tempos passados e nos consideramos desafortunados por vivermos hoje. Acabamos tendo uma espécie de sentimento ambíguo em relação ao tempo no qual vivemos. Ambigüidade que se movimenta entre a saudade, a oportunidade e o desafio. É difícil viver no início de um novo milênio sem esse sentimento onde convivem a desesperança e a excitação. O cansaço e a euforia. O desânimo e a oportunidade. O vazio utópico e a utopia a emergir. Anos de mudanças profundas à espera de mudanças ainda maiores. Um século que traz no seu ventre uma gravidez cujo fruto esperamos com expectativa e receio. O binômio “Palavra de Deus” e “modelos de liderança”, que constitui o cerne desta nossa conversa, tem alergia, tanto a uma abstração descontextualizada como a uma proposição desencarnada. Afinal, só se pode falar da Pal

A líquida racionalidade moderna recomenda mantos leves e condena as caixas de aço

Nos compromissos duradouros, a líquida razão moderna enxerga a opressão; no engajamento permanente percebe a dependência incapacitante. Essa razão nega direitos aos vínculos e limes, espaciais ou temporais. Ele não têm necessidade ou uso que possam ser justificados pela líquida racionalidade moderna dos consumidores. Vínculos e liames tornam “impuras” as relações humanas – como o fariam com qualquer ato de consumo que presuma a satisfação instantânea e, de modo semelhante, a instantânea obsolescência do objeto consumido. Os advogados de defesa das “relações impuras” teriam de se esforçar para tentar convencer os jurados e obter sua aprovação. Sigusch acredita que cedo ou tarde “os impulsos e desejos que escapam aos grilhões da racionalidade” retornarão – e trarão vingança. E quando o fizerem não seremos capazes de responder “sem recorrer ao uso de conceitos sobre instintos naturais e valores eternos corrompidos até a raiz, histórica e politicamente”. Se isso vier a ocorrer, como Sigusc