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Mostrando postagens de abril 8, 2007

A Crise É de Não Acreditar

Vivemos um tempo de muita descrença. As pessoas não acreditam mais na possibilidade de mudança, não acreditam em organizações, não acreditam no Estado, nos Partidos Políticos, na Academia e muito menos nas relações de proximidade. Até mesmo a relação familiar está abalada. Essa crise me incomoda porque nos faz incrédulos e passivos em relação as situações da vida. Gosto sempre de ouvir velhinhos entusiasmados com a vida e perceber a forma como acreditam nas pessoas e nas possibilidades. Digo isso porque creio piamente na comunidade da fé que se reúne em volta da mesa que lembra o sangue e o corpo do Cordeiro entregue em voluntariedade para favorecer quem não merecia. Acredito nas pessoas, uma vez que são importantes ao ponto de o único homem perfeito que pisou nessa terra se entregar por elas. E creio piamente nos laços de amizade, companheirismo e afeto que regem na essência as relações humanas. De forma especial quero reforçar que acredito sim na Igreja. Creio nessa comunidade da fé

Serviço, solidariedade e justiça. De primitiva, a igreja do primeiro século não tinha nada.

Serviço, solidariedade e justiça.De primitiva, a igreja do primeiro século não tinha nada.Nos relatos bíblicos a respeito do ministério de Jesus e dos primeiros tempos da igreja cristã, fica evidente a estranheza causada pelo estilo de vida adotado pelos fiéis. Pessoas de prestígio e grandes posses abriam mão de tudo para conviver com camponeses e pescadores. Aqueles que por muito tempo foram servidos passaram a lavar os pés dos servos. O ponto em comum: todos foram atraídos pela mensagem do Salvador e agora compunham uma nova comunidade, empenhada na “loucura” de promover o reino de Deus na terra. Depois de vinte séculos, poucos são os traços que restaram daquela igreja, chamada de “primitiva” quase como forma de localizar sua experiência num ponto da história ao qual muitos cristãos de hoje não pretendem voltar. Em Convite à loucura, Manning se dispõe a resgatar essa vocação do povo de Deus. Ao mesmo tempo, o autor de O evangelho maltrapilho denuncia a futilidade do discurso do qual