A Crise É de Não Acreditar
Vivemos um tempo de muita descrença. As pessoas não acreditam mais na possibilidade de mudança, não acreditam em organizações, não acreditam no Estado, nos Partidos Políticos, na Academia e muito menos nas relações de proximidade. Até mesmo a relação familiar está abalada. Essa crise me incomoda porque nos faz incrédulos e passivos em relação as situações da vida. Gosto sempre de ouvir velhinhos entusiasmados com a vida e perceber a forma como acreditam nas pessoas e nas possibilidades. Digo isso porque creio piamente na comunidade da fé que se reúne em volta da mesa que lembra o sangue e o corpo do Cordeiro entregue em voluntariedade para favorecer quem não merecia. Acredito nas pessoas, uma vez que são importantes ao ponto de o único homem perfeito que pisou nessa terra se entregar por elas. E creio piamente nos laços de amizade, companheirismo e afeto que regem na essência as relações humanas. De forma especial quero reforçar que acredito sim na Igreja. Creio nessa comunidade da fé