Primeira Parte do Estudo de Tiago

Como enfrentar as provas da vida - (1.1-20)


Resumo


Após breve saudação, Tiago aborda diretamente o assunto das provações a que seus leitores estavam sujeitos. Ele os encoraja a enfrentá-las como motivo de alegria, sabendo o propósito superior de tais provas (1.1-4), orando a Deus com fé por sabedoria (1.5-8), não se deixando abalar pela pobreza nem pela riqueza (1.1-11), fazendo a distinção entre provação e tentação, quando passando por dificuldades, jamais atribuindo a Deus culpa alguma (1.12-16), pois dele só procede o que é bom (1.17,18). Finalmente, exorta-os a falar menos e ouvir mais, para não tomar atitudes indignas da justiça de Deus (1.19,20).

Texto

1 - Tiago, servo de Deus e do Senhor Jesus Cristo, às doze tribos que se encontram na Dispersão, saudações.
2 - Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações,
3 - sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança.
4 - Ora, a perseverança deve ter ação completa, para que sejais perfeitos e íntegros, em nada deficientes.
5 - Se, porém, algum de vós necessita de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente e nada lhes impropera; e ser-lhe-á concedida.
6 - Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento.
7 - Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa;
8 - homem de ânimo dobre, inconstante em todos os seus caminhos.
9 - O irmão, porém, de condição humilde glorie-se na sua dignidade,
10 - e o rico, na sua insignificância, porque ele passará como a flor da erva.
11 - Porque o sol se levanta com seu ardente calor, e a erva seca, e a sua flor cai, e desaparece a formosura do seu aspecto; assim também se murchará o rico em seus caminhos.
12 - Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam.
13 - Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta.
14 - Ao contrário, cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.
15 - Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, uma vez consumado, gera a morte.
16 - Não vos enganeis, meus amados irmãos.
17 - Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança.
18 - Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.
19 - Sabeis estas coisas, meus amados irmãos. Todo homem, pois, seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar.
20 - Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus.

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