Texto do Gilberto Dimenstein

Tainá, Letícia e Mayara

O Brasil se comoveu, na semana passada, com duas meninas. Tainá Costa Alves, 8, levou um tiro, em São Paulo, que passou a três centímetros de seu coração. No Rio, Letícia Botelho teve menos sorte e foi assassinada no dia que completaria 13 anos -no momento do tiro, comprava o vestido para a sua festa de aniversário.
Por coincidência, quase ao mesmo tempo em que as balas eram disparadas, as duas cidades anunciaram um projeto que serve como uma resposta para a barbárie.

Como se fossem uma única cidade, Rio e SP iniciaram, em conjunto, uma experiência em 126 de suas áreas infestadas de violência, cuja meta, ambiciosa, não é servir de referência só ao Brasil, mas ganhar escala planetária, de Mumbai à Cidade do México, passando por Joanesburgo, vítimas da insegurança.

As duas cidades foram escolhidas pelo Unicef para testar um modelo de gestão, batizado de "Plataforma dos Centros Urbanos", em que se integram todos os níveis de poder, focados em pequenas comunidades - uma unidade menor do que o bairro.
Nesses focos, monta-se uma teia formada pelos governos federal, estadual e municipal, além de entidades não governamentais, Ministério Público, sindicatos, empresários, líderes religiosos, professores.

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