Oficina internacional capacita adolescentes e jovens para mapeamento comunitário

© UNICEF

Participantes da oficina soltam balão com câmera, para tirar fotos de uma altitude ainda maior.

Rio de Janeiro, 1º de setembro – Entre os dias 22 e 26 de agosto, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Massachusetts Institute of Technology (MIT), em parceria com o Centro de Promoção da Saúde (Cedaps), realizaram, na cidade do Rio de Janeiro, uma oficina sobre mapeamento digital de riscos ambientais guiado pela juventude. Estiveram presentes adolescentes comunicadores da Plataforma dos Centros Urbanos, líderes comunitários, parceiros de pesquisa e autoridades locais.

A oficina, denominada Workshop Internacional de Formação de Treinadores: Ampliando Vozes da Juventude com Tecnologia Geográfica, teve como objetivo a transferência de tecnologia para permitir que adolescentes e jovens façam o mapeamento dos riscos ambientais e de outros pontos de interesse das suas comunidades. Os participantes da oficina foram capacitados em dois métodos de mapeamento: um com um smartphone com GPS para localizar e mapear fotos do local em questão em tempo real; e outro com uma pipa ou balão com uma câmera amarrada para tirar fotos aéreas. Todos receberam capacitação nos dois tipos de mapeamento.

Os participantes foram divididos em equipes para cada uma mapear pontos em cinco categorias: infraestrutura; saneamento; espaços sociais; obstáculos aos pontos de apoio em caso de emergência; e atividades ambientais na comunidade. Depois da capacitação com o equipamento, cada equipe foi para uma comunidade de Santa Teresa coletar dados. As equipes tiraram fotos com os smartphones e soltaram pipas para ter a visão aérea da comunidade. No penúltimo dia da oficina, um grupo soltou também um balão, que permitiu tirar fotos de uma altitude maior. E, no último dia, os participantes apresentaram seus mapas com pontos mapeados de acordo com as cinco categorias.

Além da capacitação, ao longo da semana houve apresentações feitas pelos representantes do poder local sobre riscos ambientais e depoimentos de representantes das comunidades sobre esses riscos. A diversidade dos participantes da oficina ofereceu várias oportunidades de discussão e trocas de ideias, e uma boa plataforma de diálogo entre as autoridades locais e as comunidades.

“Verificamos que há um grande interesse das autoridades locais de incorporar essa metodologia nas políticas públicas e um forte desejo dos adolescentes e lideranças comunitárias em usar o mapa para advogar por suas causas”, afirmou Luciana Phebo, coordenadora do escritório do UNICEF no Rio de Janeiro. “Ficamos felizes com esses resultados iniciais”, completou Luciana.

O próximo passo será oferecer aos 125 jovens das cinco comunidades-piloto capacitação para realizar os mapeamentos em seus territórios.

Mais informações
Escritório do UNICEF no Rio de Janeiro
Telefone: (21) 3147 5700
E-mail: riodejaneiro@unicef.org

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